Vamos sambar, Nega!?!
Que sambando a gente se entende
e o corpo compreende, o que sente.
Mexamos os quadris em acasalamento cadenciado,
vem com teu molejo que te chego.
Meu samba é sem lamento,
samba de roda, da terra do dendê.
Toco pandeiro de couro pro batuque não parar.
E abro alas pra você.
Vem,se quer samba
canta pra mim aquela canção que diz:
- quero morrer numa batucada...
na cadência do samba.
Vamos sambar, nega!?!
No meu terreiro você é quem manda
se sobe, se desce, se mexe, se embola.
Vem de lá, descendo escada que nem bicho com fome
encosta teu corpo no meu.
Devora-me!
E pra embalar a madrugada
copo cheio de mistura fina.
Metade é amor e outra malandragem também.
Delicie essa Lua cheia de maio,
foi a garoa que lavou nosso suor
mas teu cheiro ficou em minha pele.
Vamos, Nega!
Canta pra mim, agora baixinho, na cama:
- Lembra?
Samba e amor é até mais tarde...
sono a gente deixa para manhã.
segunda-feira, maio 31
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário