Lindos seres viventes de meu todo
Desculpem-me pelo não ciúme,
poucas vezes vi motivo para tanto.
Desculpem-me as lágrimas não derramadas,
minha tristeza não se traduz em drama vespertino,
sou muito mais as palavras.
Desculpem-me o amor não declamado aos seus tempos,
minha velocidade é outra.
Desculpem-me o excesso de compreensão e espaço
ainda não sabiam caminhar sem direção imposta.
Desculpem-me as noites de cansaço desmedido para contemplar suas belezas.
Desculpem-me as noites em que lhes deixei perder no cobertor,
suas peles eram e sempre serão o melhor manto a me cobrir.
Desculpem-me não entender seus sinais,
suas palavras não ditas e as ditas também,
mas sou muito melhor com traços e tintas.
Desculpem-me não ter gritado, bradado, xingado,
contenho minha energia em amar - lhes.
E lhes amei e amo plenamente, completamente e intensamente
De tanto amar me desfiz em mim mil vezes e me refiz como fênix.
Creio que a vida dá voltas,
caminhos se cruzam
e se desatam a todo tempo.
Deixo-lhes amores meus
preces de paz e descobertas,
preces de felicidade, liberdade e sorrisos soltos.
quarta-feira, maio 26
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