Observo-te calada, em pura contemplação
Pensamentos alheios a minha vontade
Insistem em te moldarem nua
Expondo à luz dos olhos tua pele desenhada
Desejo carnal por saciar
Nossos corpos incandescentes bailando
Chamas unidas em dança sensual
Lentamente...vão abaixo a muralha que ergui
Passamos assim um dia de outono
Matando a fome desmedida que me preenche
Embriagada a La Baco
Quando surgir a aurora luminosa
Cantarão os pássaros nos despertando
Ao ritmo dos ventos incertos.
quarta-feira, maio 26
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário