sábado, abril 17

Assim partiste, distante
deixando para trás inebriante aroma de sal
Por que foges, amada?
Não sabes tu que rio corre para o mar?

Céu em tom de grís em dias frios
há noites que vejo o amanhecer
meus lençóis não tem mais teu calor
Sou sereia sem marinheiro naufrago.

Imaginas a dor de uma paixão sem fim
és mulher, a soberana em território meu
Venha a mim, não prolongue a espera

Lamento triste em dedilhar de uma poesia
Minha melodia chega a ti com os ventos sul
já não mais entendes a canção.

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